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Da Rádio Senado - por Carlos Andrade
Nascido em 1944 em Fortaleza, Rodger Rogério começou a aprender violão aos 12 anos de idade e, na adolescência, chegou a tocar baixo em uma banda. Mas a música ficou mais séria na vida do artista em 1968, quando ele foi premiado no Festival Nordestino da Canção, com a composição Bye Bye Baião, uma parceria dele com Dedé Evangelista.
Em 1973, Rodger Rogério lançou, junto com Ednardo e a cantora Téti, o álbum coletivo Meu Corpo, Minha Embalagem, Todo Gasto na Viagem, que ficaria popularmente conhecido como Pessoal do Ceará. O álbum ajudou a firmar na cena musical brasileira o nome de jovens compositores cearenses como Belchior, Fagner, Ednardo e o próprio Rodger, que lançaria em 1975, com sua então esposa Téti, o seu segundo disco Chão Sagrado, cuja faixa título era uma parceria com Belchior.
Sempre conciliando a carreira musical com a de professor de física, Rodger Rogério passou a se dedicar também às Artes Cênicas depois de se aposentar da vida acadêmica, chegando a atuar em filmes famosos, como Bacurau, em 2019. Além disso, a chegada dos anos 2000 fez com que o cantor e compositor voltasse a lançar discos solo ou em parceria com outros artistas. Em 2024, Rodger Rogério comemorou os 80 anos de vida com um show no Cineteatro São Luiz, contando com a participação de amigos, parceiros de palco e, também, de familiares.
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