Com uma mistura de poesia, ironia e ritmos dançantes, Letrux, nome artístico de Letícia Novaes, se destaca no cenário da música alternativa nacional. A cantora carioca une referências do pop, rock e ritmos brasileiros com letras que exploram do amor e suas desilusões a questões existenciais.
Após uma trajetória no duo Letuce, com Lucas Vasconcellos, Letícia iniciou sua carreira solo em 2017 com o álbum “Letrux em Noite de Climão”, que teve boa aceitação da crítica, como da revista Rolling Stone, que elegeu o álbum como o 10º melhor disco brasileiro de 2017. O disco é uma mistura de synth-pop, rock e poesia, com letras que falam de amores complicados, dramas existenciais e uma boa dose de sarcasmo. O sucesso do álbum rendeu a Letrux o Prêmio Multishow na categoria “Melhor Disco”, assim como uma base fiel de fãs. Rapidamente se tornou um marco na música alternativa brasileira.
Em 2020, lançou o melancólico “Letrux Aos Prantos”, com participações de Liniker e Lovefoxxx.
Seu trabalho mais recente, “Letrux como Mulher Girafa”, de 2023, une aspectos do reino animal com as relações humanas em faixas únicas e criativas. De acordo com a artista, a temática do disco partiu de um fascínio pelo reino animal já observado em outras composições de Letrux e gostos pessoais. “O animal é óbvio, o ser humano nem tanto. A gente não sabe o que o ser humano é”, disse em entrevista à Elle. Além de 10 faixas nomeadas com nomes de diferentes bichos, incluindo uma participação de Lulu Santos em “Zebra”, o disco é estruturado por seis intervalos.
Além de cantora e compositora, Letrux também é atriz e escritora, com participações em filmes, programas de TV e dois livros publicados: "Zaralha - Abri Minha Pasta", de 2015 (poemas) e “Tudo que já nadei: ressaca, quebra-mar e marolinhas” de 2021, (prosa e poesias).
A artista também se destaca por seu ativismo e apoio a causas como o feminismo e as lutas pela igualdade de gêneros, no combate ao racismo e à homofobia, entre outros temas ligados aos direitos humanos.